sábado, 23 de fevereiro de 2013

Feliz Aniversário

Hoje me sinto morta por dentro. Um dia em que eu deveria estar comemorando mais um ano de vida, em compensação, a sensação de não ser ninguém, de não ter nada e de não ter condições de resolver meus problemas me deixam vazia.
Acordei triste e como tem sido costume, lágrimas escorrem enquanto o sorriso teima em não sair.
Tenho tudo e ao mesmo tempo não tenho nada.

Quantas vezes essa data foi de festa, de sorrisos e muita alegria? Hoje para mim está sendo triste, com lágrias e sem nenhuma alegria.
Não é porque estou ficando "velha", mas porque o tempo está passando rápido demais e eu continuo estagnada, sem conseguir dizer sim ou não, sem correr atras do que eu quero e deixar de lado o que pode não me fazer tão bem. Parada no mundo enquanto ele gira, correndo atras do rabo como um cachorro, um animal irracional.

Feliz Aniversário para mim e que isso tudo pare de me atormentar, que eu possa voltar a viver e a sorrir, a estar com amigos com a verdadeira alegria e transbordar isso para junto da minha família.

34 anos não chegou da melhor forma e nem em um ano bom, mas é o que tem para hoje!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O que sentir?!


Tenho passado por diversos momentos, altos e baixos, mais baixos do que altos.
Momentos de choro, angustia e dores da alma. Na maioria das vezes não há como não demonstrar, não há como sorrir sem sentir vontade, de se abrir sem desejar.
Acho engraçado como as pessoas nos cobram palavras e explicações. Concordo que é difícil ficar fechada a tudo e a todos, porém algumas pessoas tem mais dificuldades que outras para soltar o que lhes sufoca e eu sou uma dessas.
É ruim olhar para alguém que você ama e vê-lo triste, angustiado sem saber o porque, sei como é isso, pois quando há alguém que amo desta forma eu também gostaria que essa pessoa se abrisse, me contasse tudo, chorasse a ponto de eu poder emprestar meu colo ou simplesmente lhe ceder um abraço, pois na maioria das vezes é apenas disso que precisamos.
Podem me cobrar o quanto quiserem, mas eu sou assim, existe apenas uma forma de me expressar com tanta sinceridade e realidade e esta forma é escrevendo, através de palavras não ditas através dos lábios, mas através das mãos, da mente e do coração.
Vamos dizer que nem eu sei o porque disso tudo, o porque de conseguir me expressar apenas desta forma, de me calar quando devo gritar, de chorar quando de repente eu já poderia sorrir, de sofrer quando eu poderia resolver as coisas. Sinto que isso tudo acontece por não conseguir encontrar as palavras, a forma e o momento de tomar atitudes mediante as dificuldades que surgem. Tenho me do de machucar, mesmo sabendo que vou sair machucada se dizer sim quando devo dizer não e vice-versa.
Eu sonho com um mundo e vivo outro. Desejo estar ao lado de alguém com quem sorri, chorei, discuti, mas principalmente sonhei com um futuro que hoje virou apenas ilusão, porém, hoje vivo sem expectativas, criando ilusões, iludindo, maltratando, mesmo que involuntariamente, mas ciente. Me arrependo a cada minuto por palavras e atitudes, mas por algum motivo não consigo reverter a situação. Não consigo parar e não consigo correr.
Muitas vezes minha vontade é regressar há um determinado período de um passado não muito distante e mudar algumas coisas, ter insistido em manter algo em que eu acreditava, mas que por algum motivo estava apagado. Deixei me levar por sentimentos temporários e mentirosos, deixei minha mente e meu coração me enganarem e aceitando isso tenho ciência de um sofrimento permanente.
Em outras vezes tenho dúvidas, não sei se realmente quero esse passado, não sei do que ou de quem sinto falta, do que já passou? De quem já não é mais como era? Dos sonhos não realizados? Não sei se é a Cia, os sonhos, a história, a vida, o medo, o jeito... a lembrança.
A única certeza que tenho é que sinto um vazio dentro de mim, um buraco negro que não tem fim. Sinto-me sorrir por desprezo de mim mesma, pois não se trata de um sorriso onde a alma está satisfeita, porém, são sorrisos momentâneos, expressões passageiras de uma vida bagunçada de medos, frustrações e incertezas.
Eu sinto tanta falta de mim. Cadê aquela Karin sorridente? Que via malícia em tudo, se divertia com tudo, que tirava sarro de si mesma, que alegrava quem estava ao seu redor, que reunia as pessoas queridas sempre que possível com sorrisos sinceros e constantes?
Sinto falta da minha alegria, preciso dela para viver e ser feliz, como encontrá-la?
Espero um dia voltar a me amar como um dia me amei incondicionalmente, pois assim eu consigo amar muito mais quem está ao meu redor, além de não ser essa pessoa depressiva e inconveniente.

À procura do meu amor por mim (para quem sabe poder voltar a te amar)!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Minutos...


Quantos minutos é preciso para se resolver algo?

Em um dia me sinto bem, sinto que as coisas estão se encaixando, em compensação no dia seguinte eu sinto um vazio, pelo simples fato de sentir uma saudade de algo que não tenho certeza se já existiu ou talvez uma saudade de algo que jamais possa vir acontecer.
Existe felicidade plena?

Quantos minutos é preciso para chorar?
Quantos minutos é preciso para sorrir?

Quero chorar de rir e sorrir para não chorar, mas a vontade e a angustia me fazem agir ao contrário do que desejo.

Por quantos minutos ainda vou sofrer? Por quantos minutos a vida ainda vai me surpreender negativamente?

Existe um tempo?

Minutos... Horas... Dias... Meses... Anos...